quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Dando início a minha jornada no rancho, desejei colocar aqui como encontrei este lugar.


O interessante é que procurei por muitos lugares, e não conseguia me identificar com nenhum deles, mas quando observei várias espécies de florais e fitoterápicos em abundância fiquei impressionada. Na verdade, o que me convenceu foi ouvir o barulho de uma água batendo, e fui buscar o local. Mesmo na simplicidade e rusticidade do lugar, me apaixonei de imediato, e me imaginei preparando os fitoterápicos e colocando estes à sombra do bambuzal que cobre esta pequena queda d'água e como estes seriam energizados naquele ponto do terreno. Decidi por estas razões e pela principal ideia de levar meu marido e minhas filhas para um local de pureza e saúde, onde plantaria minha horta orgânica, pois neste período meu marido dava início ao tratamento de quimioterapia por um câncer de laringe muito persistente. Este processo se deu em 2003, e nos períodos de descanso da quimio, íamos para lá para que ele tivesse contato com a natureza e alimentação saudável.

Além do tratamento convencional, fazíamos sessões de REIKI todos os dias e ele tomava um preparado de babosa com mel e rum da receita do Frei Zago, o que muito lhe ajudou a desobstruir os capilares e drenar todas as impurezas produzidas pelos medicamentos. Fazia uso também de algumas ervas providenciadas pelo nosso querido amigo Júlio Terra da cidade de Curvelo que carinhosamente trazia de suas plantações a erva botão, pfafia glomerata, para que lhe desse mais resistência ao organismo no período do tratamento. Também procurei a orientação de uma nutricionista que me ajudou a ingressar alimentos verdes vivos passados pela centrifuga diretamente na sonda enteral que lhe proporcionava alimentação rica e preventiva para os enjoos da quimio. Além de cenoura, beterraba e maçã que faziam a base deste suco maravilhoso, acrescentava saião, picão, orapronobis, bálsamo, e variava algumas vezes com couve ou broto de abóbora e brócolis. Este suco era a base de sua alimentação artesanal ,em intervalos com a alimentação industrializada, que vinha em tetrapac. Esta alimentação artesanal lhe garantiu a resistência natural que lhe permitiria voltar a alimentar por via oral novamente, e foi o que sucedeu. Dois meses, mais ou menos, depois de terminar a quimioterapia, ele voltou a alimentar por via oral. Graças ao bom Deus que nos intuiu a todos nestes passos, e a muita fé, o meu marido voltou a alimentar normalmente e hoje goza de plena saúde. Em todo o período de doença e tratamento que começou em 2000, até hoje muitos amigos, e até pessoas que nós não conhecíamos e nem eles a nós, sempre nos incluíram em suas orações para a sua cura. Agradecemos a todos do fundo de nossos corações e, também nós agora, rezamos para todos que nesta corrente nos ajudou com suas orações. 

DEUS OS ABENÇOE  E  MUITO OBRIGADA.